terça-feira, 4 de março de 2014

# 507



É uma história simples que em modo desacelerado se desloca do Montana até ao Nebraska, trocando o pequeno tractor do filme de Lynch por uma viatura mais convencional. Parece feito de secura mas está cheio de açúcar: até a cerveja é açucarada. Cheio de ternura pela senilidade que se manifesta discreta (a senilidade) mas previsivelmente (a ternura). Para mim o filme de Alexander Payne mais aborrecido, não pela transparência e linearidade da estrutura, mas pela insipidez embasbacada dos sucessivos encontros (episódios) e a sua falta de qualquer coisa com mais nervo que esta papa de cinema em artístico preto e branco.

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